Em plena Sociedade da Informação e do Conhecimento torna-se vital o estabelecimento de estratégias de pesquisa e selecção bem delineadas, ao nível educativo e escolar, que permitam com facilidade, aos principais actores educativos disporem de informação fiável e rigorosa ao nível científico. A escola terá a obrigação de ajudar os alunos a distinguir claramente o lixo cibernético. E, na escola, cabe ao professor auxiliar o aluno a tirar partido das potencialidades da Internet mas de um modo criterioso, rentabilizando a informação e tirando proveito das suas ferramentas.
Umas dessas estratégias, as WebQuests, poderão funcionar como guião de um trabalho para alunos e suporte organizativo para professores.
Criadas por Dodge e March, como recursos da Web, afinal uma ferramenta tecnológica de ensino interdisciplinar, as WebQuests são actividades que orientam para a pesquisa, contextualizadas e motivadoras, realizadas em grupo. Envolve a Introdução ao tema alvo de estudo; seguindo-se a definição de uma Tarefa precisa; contendo as etapas a seguir, integradas num Processo; os Recursos que são as fontes pesquisadas; e os critérios que vão ser utilizados na Avaliação do trabalho. A Conclusão afere do sucesso da actividade, deixando em aberto novas aventuras na rede.
No entanto, esta estratégia de trabalho coloca alguns desafios a alunos e a professores.
A “geração.com” segundo March, olham para as WebQuest como uma proposta diferenciadora, pela diversidade que as tecnologias oferecem versus o carácter limitativo dos manuais e o desafio que essas mesmas tecnologias, continuamente, colocam.
Dodge e March salientam a importância do acrónimo proposto por Keller, ARCS: Atenção, Relevância, Confiança e Satisfação. Assim, uma WebQuest devidamente criada deve ter em conta, uma actividade que capte a atenção dos alunos através de um tema relevante, interessante e em que o percurso seja de confiança e que atinja sucesso na sua concretização. A actividade por ser realizada em grupo estimula a entreajuda, atenua as dificuldades individuais e promove a construção da personalidade do aluno. Possibilita ainda o tratamento de questões reais de um modo criativo, numa perspectiva multifacetada.
Enquanto processo de ensino e aprendizagem, Yoder defende que as WebQuests pela sua estrutura rentabilizam o tempo dos alunos, pois focalizam a utilização da informação, o poder de análise, síntese e avaliação. Por isso, March enquadra-se numa perspectiva construtivista.
É nesta perspectiva que se salientam quatro aspectos centrais, na sociedade do conhecimento: Pesquisa, Comunicação, Colaboração e Participação social. Estes aspectos, por um lado, contribuem para o desenvolvimento das capacidades sócio-cognitivas dos alunos (Monereo); por outro, para os professores, a preparação e organização do seu trabalho na concepção e desenvolvimento destas novas estratégias, torna-se um desafio.
Como oportunidade para os professores, as WebQuests ajudam a desenvolver novas competências, nomeadamente ao nível de materiais, comunicação interpessoal e colaborativa e ainda da avaliação e divulgação das aprendizagens.
Todavia, colocam-se problemas relacionados com a natureza e o tipo de actividade intelectual que o professor quer promover no aluno, por exemplo, o raciocínio e o uso correcto da informação disponível. Obriga à colocação de boas perguntas e ao acompanhamento cognitivo do aluno. Assim, estratégias como as WebQuests pretendem contrariar o ensino tradicional, de pura transmissão de conhecimentos baseados no tradicional manual por actividades mais desafiadoras para o professor.
Por outro lado, os recursos a nível das TIC têm-se generalizado, no entanto, ainda existe pouca ou má utilização desses recursos. Torna-se, por isso, necessária a formação continua dos professores, para a sua devida utilização de modo a tirar a máxima eficácia.
Como oportunidade para os alunos, essencialmente, na orientação de recursos de trabalho online, previamente seleccionados com qualidade; metodologicamente orientado (Introdução, Tarefa, Processo, Avaliação, Conclusão e Página do Professor) de modo a fomentar uma meta aprendizagem que contribua progressivamente para a autonomia do aluno. É também uma oportunidade para comunicar de modo adequado, permitindo o conhecimento e distinção das diferentes tecnologias. Por sua vez, o trabalho colaborativo implícito nas WebQuests rentabiliza resultados, que devem ser compilados e não compartimentados, por isso, desenvolve competências sociais e de auto estima, num verdadeiro sentido da aprendizagem em rede (Monereo).
O facto de disponibilizar os trabalhos online, responsabiliza os alunos, levando-os a adquirir competências de participação na vida pública.
Conclui-se, então, a importância das WebQuests para os alunos, por se tratar de uma excelente metodologia, no sentido de saber comunicar melhor e de saber trabalhar com os outros, procedendo a uma triagem mais seleccionada e rigorosa da informação obtida na Internet; para os professores, pelo desafio de inovar o modo de ensinar, como facilitadores do conhecimento, e de promover o construtivismo da aprendizagem, obviamente, centrada no aluno.
Umas dessas estratégias, as WebQuests, poderão funcionar como guião de um trabalho para alunos e suporte organizativo para professores.
Criadas por Dodge e March, como recursos da Web, afinal uma ferramenta tecnológica de ensino interdisciplinar, as WebQuests são actividades que orientam para a pesquisa, contextualizadas e motivadoras, realizadas em grupo. Envolve a Introdução ao tema alvo de estudo; seguindo-se a definição de uma Tarefa precisa; contendo as etapas a seguir, integradas num Processo; os Recursos que são as fontes pesquisadas; e os critérios que vão ser utilizados na Avaliação do trabalho. A Conclusão afere do sucesso da actividade, deixando em aberto novas aventuras na rede.
No entanto, esta estratégia de trabalho coloca alguns desafios a alunos e a professores.
A “geração.com” segundo March, olham para as WebQuest como uma proposta diferenciadora, pela diversidade que as tecnologias oferecem versus o carácter limitativo dos manuais e o desafio que essas mesmas tecnologias, continuamente, colocam.
Dodge e March salientam a importância do acrónimo proposto por Keller, ARCS: Atenção, Relevância, Confiança e Satisfação. Assim, uma WebQuest devidamente criada deve ter em conta, uma actividade que capte a atenção dos alunos através de um tema relevante, interessante e em que o percurso seja de confiança e que atinja sucesso na sua concretização. A actividade por ser realizada em grupo estimula a entreajuda, atenua as dificuldades individuais e promove a construção da personalidade do aluno. Possibilita ainda o tratamento de questões reais de um modo criativo, numa perspectiva multifacetada.
Enquanto processo de ensino e aprendizagem, Yoder defende que as WebQuests pela sua estrutura rentabilizam o tempo dos alunos, pois focalizam a utilização da informação, o poder de análise, síntese e avaliação. Por isso, March enquadra-se numa perspectiva construtivista.
É nesta perspectiva que se salientam quatro aspectos centrais, na sociedade do conhecimento: Pesquisa, Comunicação, Colaboração e Participação social. Estes aspectos, por um lado, contribuem para o desenvolvimento das capacidades sócio-cognitivas dos alunos (Monereo); por outro, para os professores, a preparação e organização do seu trabalho na concepção e desenvolvimento destas novas estratégias, torna-se um desafio.
Como oportunidade para os professores, as WebQuests ajudam a desenvolver novas competências, nomeadamente ao nível de materiais, comunicação interpessoal e colaborativa e ainda da avaliação e divulgação das aprendizagens.
Todavia, colocam-se problemas relacionados com a natureza e o tipo de actividade intelectual que o professor quer promover no aluno, por exemplo, o raciocínio e o uso correcto da informação disponível. Obriga à colocação de boas perguntas e ao acompanhamento cognitivo do aluno. Assim, estratégias como as WebQuests pretendem contrariar o ensino tradicional, de pura transmissão de conhecimentos baseados no tradicional manual por actividades mais desafiadoras para o professor.
Por outro lado, os recursos a nível das TIC têm-se generalizado, no entanto, ainda existe pouca ou má utilização desses recursos. Torna-se, por isso, necessária a formação continua dos professores, para a sua devida utilização de modo a tirar a máxima eficácia.
Como oportunidade para os alunos, essencialmente, na orientação de recursos de trabalho online, previamente seleccionados com qualidade; metodologicamente orientado (Introdução, Tarefa, Processo, Avaliação, Conclusão e Página do Professor) de modo a fomentar uma meta aprendizagem que contribua progressivamente para a autonomia do aluno. É também uma oportunidade para comunicar de modo adequado, permitindo o conhecimento e distinção das diferentes tecnologias. Por sua vez, o trabalho colaborativo implícito nas WebQuests rentabiliza resultados, que devem ser compilados e não compartimentados, por isso, desenvolve competências sociais e de auto estima, num verdadeiro sentido da aprendizagem em rede (Monereo).
O facto de disponibilizar os trabalhos online, responsabiliza os alunos, levando-os a adquirir competências de participação na vida pública.
Conclui-se, então, a importância das WebQuests para os alunos, por se tratar de uma excelente metodologia, no sentido de saber comunicar melhor e de saber trabalhar com os outros, procedendo a uma triagem mais seleccionada e rigorosa da informação obtida na Internet; para os professores, pelo desafio de inovar o modo de ensinar, como facilitadores do conhecimento, e de promover o construtivismo da aprendizagem, obviamente, centrada no aluno.