sábado, 21 de fevereiro de 2009

A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal

A WebQuest: evolução e reflexo na formação e na investigação em Portugal
Decidi sintetizar este texto com o propósito de entender melhor o que é uma WebQuest e ajudar na elaboração da que estou a realizar em grupo. Surpreendi-me com o facto de existirem há cerca de dez anos, não sabia! Compreendi que a tarefa é a componente mais importante devendo, para tal, ser bem delineada; o processo diz respeito à orientação do trabalho.
Uma WebQuest exige conhecimento de um tema e a junção de três aspectos: pesquisa de recursos, sobretudo online, pressupondo selecção e avaliação da informação; a elaboração da tarefa e do processo a que subjaz uma construção de saberes que implica várias capacidades: análise, síntese, criatividade, decisão e entreajuda; utilizar a tecnologia pois o fim da WebQuest é a implementação online.
Devemos ter em atenção que nem todas as actividades são WebQuests, sobretudo, se nos limitarmos a aplicar apontadores para sites, reduzirmo-nos a conhecimentos factuais ou simplesmente a copiar ou a colar informação da Web. Pelo contrário, a WebQuest deve promover verdadeiras tarefas, motivando o aluno, desafiando-o na pesquisa de conhecimento, criando reflexões actuais e pertinentes, sempre em colaboração com os outros. É fundamental que a estratégia do professor seja articulada com a reacção dos alunos.
Actualmente, a WebQuest tem seis componentes: introdução (contextualiza a temática), tarefa (executável e envolvente), processo (etapas para atingir o desempenho final), avaliação, conclusão, (página do professor). A elaboração da tarefa é vital na WebQuest pois é nesta componente que se reúnem os aspectos fundamentais: análise, síntese, avaliação, resolução de problemas, criatividade. Marh (2003) refere que colocar problemas que facilmente se obtenha resposta na Web não é uma boa opção. Devem ser colocadas questões que obrigam a pesquisar várias fontes, relacionar a informação, promover a reflexão e deixar questões em aberto.
Quanto ao processo, a definição das etapas, as fontes a consultar e as ferramentas para a organização da informação são cruciais. Para tal, Dodge (1999) criou uma grelha com doze itens, que vai desde a definição das funções de cada elemento do grupo, a identificação das fontes, a orientação específica de como realizar uma tarefa até à adequação do vocabulário, a indicação das hiperligações, entre outras.
A avaliação distingue os critérios a nível individual e de grupo. A conclusão resume o que os alunos aprenderam, incentivando-os a novas temáticas. Deve também disponibilizar a informação para o professor.
Salienta-se a importância da definição da duração da WebQuest e que esta reúna o modelo ARCS de Keller “atenção, relevância, confiança e satisfação”. Antes de ser disponibilizada online deve ser avaliada utilizando-se para o efeito a grelha de Bellofatto e os Fine Points Checklist de Dodge.
Para concluir a compreensão deste tema, consultei vários sites sobre WebQuest.

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